sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Volúpia



Como uma brisa de verão
Como o aconchego do inverno
Quando sinto teu cheiro de tentação
Minha alma se revira por completo.

Sonho contigo durante a semana
E é triste perceber que não estás aqui
Mas só de pensar em teu cheiro...
Ah, lá vem teu cheiro...
Me derreto, me esvaio, só faço sorrir.

Contigo, de mais nada preciso
Só do teu sangue, da tua cor
E quando me sinto inseguro ou indeciso,
Em ti encontro a decisão, meu amor.

És meu remédio, meu presente
Meu vício indecente
Tu me dás amigos, mesa, fortuna...
Me dás a certeza de uma vida profunda
Faças de mim teu escravo
Mas apareça no domingo, meu suculento churrasco.

(Ouça qualquer pagode ou samba, e tá bom demais)







*Este poema está participando do Concurso de Poesias de Duque de Caxias, e conta com a sua torcida. Se eu ganhar, prometo uma atualização nesse post com muita gritaria e um churrasco daqueles na laje. Se eu não ganhar, prometo uma atualização com um texto bem bonito sobre humildade - e um pouquinho de sarcasmo, ora. 

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