domingo, 22 de maio de 2011

Jornalismo – Enfim, última parte

 

descodificadora do futuro

Chegamos ao último post sobre esta bela (e sofrida) profissão. Nesta semana, dei uma passeada em alguns sites com boas informações sobre o tema e pesquisei melhor em cada universidade. O que achei, claro, serviu de inspiração para as próximas palavras deste texto.

Visitando o link http://migre.me/4BQSg (refiro-me ao “Guia do Estudante” da Abril), tive uma noção mais ampla sobre a profissão. Muitos pensam que basta saber escrever para ser jornalista – talvez isso seja melhor do que pensar que sendo um ex-participante de reality show você já sai como profissional do jornalismo, claro. O fim do diploma assustou muita gente, e com isso, “elites jornalísticas” foram criadas, ou seja, não existem muitas chances de emprego para os que se “aventuram” nessa escolha. Quem diz que quer ser jornalista já sabe que vai ouvir o que não quer… Sabe, todas essas coisas que li me guiaram a uma péssima e, infelizmente, verdadeira conclusão: nos tempos de hoje, onde já pensam em abolir a existência do livro (!), todo mundo faz sua própria notícia. Toda a beleza, plenitude e verdade de um fato jornalístico de vinte ou trinta anos atrás caiu por terra quando todo mundo passou a banalizar a capacidade de transmitir a informação – aquele papo do post anterior. Era mais fácil ser um “bom jornalista” aos olhos alheios quando tudo era mais difícil, e essa é a verdade mais descarada que já devo ter dito nesse blog. Quando a vida era movida praticamente à manivela, dava-se importância ao cara que editava a escrita informativa daquele velho papel que aportava na sua casa todo santo dia – mas isso não quer dizer que esse cara ganhasse bem naquela época, mesmo sendo reconhecido nos dias de hoje. Agora que os cento e quarenta caracteres movem nossas rotinas, chega a ser antiecológico “invocar” o tal papel que citei. Havia um estilo, uma simplicidade trabalhada, uma estrutura quase que revolucionária que apimentava a leitura e a sede de informação. Hoje, a tal informação está sendo mais requisitada do que nunca, só que rejeitando os velhos e incontestáveis recursos de anos atrás.

Mas não perderemos as esperanças. O que acontece é que a decepção com essa falta de “jinga” com o novo jornalismo foi tão grande que se perdeu uma boa oportunidade de criarem-se novos (e mais fortes) meios de transmissão dos fatos. Sim, criaram a Internet, desvalorizaram o papel e aboliram o diploma: mas quem disse que dá pra ser profissional em alguma coisa sem se especializar? Num bom curso de jornalismo encontra-se sociologia, ética, aprimoramento com os meios de comunicação, especialização em áreas que dividem as notícias, como política e economia… Pensando sozinha (como sempre faço), penso que falta alguém criativo e disposto o suficiente para dar um novo gás ao trabalho que amo tanto. Por que não criar um centro de mídias sociais, onde haja especialização mais ampla na área? Por que ninguém questionou o motivo da extinção do diploma, sabendo que o nosso país NÃO gosta da imprensa? Por que ninguém ousou mudar essa situação crítica que os jornalistas vivem com ideias inovadoras e loucas? – ora, sabe-se que toda loucura leva a algo fatídico e reluzente.

Bom, antes que eu solte um “abaixo a burguesia” e comece a cantar “Viva La Vida”, concluo que dá pra ser jornalista SIM, e que as dificuldades só nos fazem provar do quanto somos capazes. É pra quem quer, não se esqueça.

E pra encerrar, as grades curriculares de algumas faculdades. Destaque para a grade da UFRJ, com disciplinas bem interessantes. E caso não tenha ouvido falar do Curso Abril, para quem já se formou, entre no site e verá que vale a pena: http://cursoabril.abril.com.br/

https://www.siga.ufrj.br/sira/temas/zire/frameConsultas.jsp?mainPage=/repositorio-curriculo/9BAE5DB8-92A4-F713-002D-7A1068B9932F.html – UFRJ (Praia Vermelha)

http://www.fcs.uerj.br/1_graduacao/grade_curricular/grade_materias_jr.htm – UERJ

http://caicom.files.wordpress.com/2008/04/gradeuff1.pdf – UFF

https://sistemas.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=27&codcur=27011&codhab=404&tipo=N&print=true – USP

Bom, esses são alguns dos cursos de maior destaque no país. Para quem quiser de todos, fica o link: http://vestibular.brasilescola.com/guia-de-profissoes/jornalismo.htm

E assim termina o nosso tema. Em breve, dicas sobre as provas das faculdades cariocas.

#Descodifique-se!

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