Foi assim: eu tive um sonho meio louco, como todos os sonhos que tenho. Sonhei que me formava em Relações Públicas, uma área que já ouvi falar, mas nunca prestei muita atenção. Bom, fiquei tão impressionada com esse “código” que precisei vir correndo até aqui para dissecá-lo.
Comecei minha pesquisa, e veremos o que descobri. Para começar, deparei-me com essa frase da Associação Brasileira de Relações Públicas:
"Relações Públicas são as atividades e os esforços deliberados, planejados e contínuos para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada”.
O profissional dessa área deve ter um perfil bem comunicativo, isso é fato. Mas o que mais me impressionou foi a gama de atividades que são obrigatórias para quem mergulha na profissão. Saber planejar, liderar, decidir… Imagine alguém com uma bomba na mão. Pois é, o profissional deve saber lidar com a bomba, desarmá-la, e além de tudo deve manter o equilíbrio para que os “aflitos” com a situação não percam o controle… Tá bom, foi uma explicação bem fajuta. Mas vamos ao que interessa: em quais áreas isso tudo se aplica?
Para começar, o “cara” deve ser bem ágil quando se trata de Administração. Deve valorizar a marca da empresa em que trabalha, estabelecer contato com fornecedores, saber mostrar o que há de bom na empresa sem ser chato ou obsessivo, propor soluções para problemas internos etc. No Marketing, deve buscar modos para melhorar o atendimento ao cliente – sem prejudicar o rendimento da firma, claro. Deve ouvir políticos, chefes de estado e estar a par de todas as questões sociais, problemas, questões comportamentais, polêmicas… Ah, e deve ser neutro, mas de um jeito ou outro, deve expor sua forma de pensar – não para simplesmente opinar, e sim para melhorar. Organizar palestras, reuniões, solenidades e outros eventos em que a palavra de ordem seja formalidade… Além de analisar projetos sociais, educacionais e culturais, tudo para promover a empresa.
É, pode parecer um trabalho chato e que torna a pessoa chata, mas até que não. Os resultados são bons, ora. A empresa sai lucrando com acionistas, o profissional ganha uma imagem querida… E em alguns casos, a força das RP’s é maior que a força da publicidade – é a prova de que uma ideia só é realmente boa quando está acompanha de segurança e atitude consciente e equilibrada – porém, mesmo com essa afirmativa, na hora de expor uma ideia para a mídia, a publicidade vence pela informalidade e pelo jeito “malandro” de lidar com o público. Portanto, o trabalho das RP’s está relacionado apenas em pautar os assuntos – papel de um assessor de imprensa.
Atualmente, com essa “explosão” de redes e mídias sociais no mundo virtual, as relações públicas se tornaram mais interessantes. Existem grupos de discussão na internet sobre a profissão.
O curso enfatiza a comunicação, isso eu já disse. Estuda mídias, políticas, pesquisas de opinião pública… Tá aí uma coisa que o profissional deve saber: ouvir. Se você é paciente, então já é um começo. Dura em média quatro anos, e as experiências de estágio são em vagas de recepcionistas, secretário e outros na área de vendas. Segundo o Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas no Estado de São Paulo, o salário inicial é de aproximadamente R$1.630, 00.
● E a Diplomacia?
A básica arte de comandar relações exteriores ou os negócios estrangeiros de uma nação. Imagine a função de um profissional em Relações Públicas, só que em âmbito nacional… E já que é em âmbito nacional, tem lá suas importâncias com teor mais alto: ora, não se trata de uma empresa, e sim de um país que envolve conflitos internos e externos. É bem mais que “apaziguar”: trata-se de ouvir e esclarecer, como já foi dito.
A origem da diplomacia está no começo do Renascimento, com o intuito de equilibrar a Europa e pregar um sistema de entendimento entre os países do continente – é bem sabido que muito dos tratados que ouvimos falar nas aulas de história partem da Diplomacia, como por exemplo, o tratado que dividiu Portugal e Espanha, que foi elaborado pelo representante português Alexandre de Gusmão… Ou seja, esse tal tratado foi tão bom que beneficiou o Brasil, que triplicou seu território e dividiu Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste – só espero que saibam que esse tratado ocorreu entre 1730 e 50.
Ah, ser diplomata tem seus privilégios… Mas não vamos cair na asneira de pensar que um agente diplomático está acima da lei. Porém, não pagam impostos, paga metade do preço quando compra um veículo nacional, recebem gordas cotas mensais dos seus respectivos países, vivem viajando… É, mas o “conceito” de trabalho de um diplomata é bem interessante e complexo, não é?
Bom, pra quem quer saber mais, esse site oferece uma ajudinha significativa: http://rederp.blogspot.com/.
É, pelo menos o papo serviu pra mim!
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas#O_papel_do_profissional
http://www.cursoclio.com.br/a-carreira/historia-da-carreira.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diplomacia
Lista de cursos:
http://www.ufrj.br/detalha_noticia.php?codnoticia=5667- Relações internacionais, UFRJ
http://www.bocc.uff.br/_listas/tematica.php?codtema=30 – UFF, Relações Públicas
#Descodifique-se!
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