domingo, 28 de novembro de 2010

Não!

Momento de revolta. Meus botões se misturaram e acabei num grande curto-circuito. E tenho certeza que chegou a hora de dizer não para certas coisas, numa tentativa de “expelir” essa revolução que ocorre dentro de mim – que ninguém me entenda no sentido escatológico, ok?

Digo não à violência. Ah, fala sério, vou dizer “não” direito: digo não à falta de civilidade alheia, ao desrespeito ao espaço alheio. Também digo não à falta de educação, de humanidade e de consciência. Um não bem grande para as emissoras de TV que insitem num sensacionalismo barato e VERGONHOSO. Outro maior ainda para vizinhos que acham que somos obrigados a ouvir funk e pagode durante toda uma noite de fim de semana. “Não” para o funk. Nada contra a vida pessoal de um funkeiro, mas o que ele faz na vida profissional não me agrada nem um pouco. Não aos bobões que ainda encontram no pobre do Seu Madruga um saco de risada. Ah, e pra esses pagodes melados e repetitivos, sempre com um anel e uma lua no meio. Não pros pais filhos da mãe que se acham no direito de “despaternizar” seus filhos por conta de idioticas feitas pelos próprios genitores. Aos adolescentes que, por estarem cheios de dúvidas e frustrações, acabam se tornando vazios e uns verdadeiros “babacóides”. E aos pais, ora, na imensidão da falta de algum senso de ridículo quando criam seus filhos numa órbita desregulada, um não bem redondo pra esses também. Para a hipocrisia desvairada de alguns, para a falta de opinião de outros e para a medíocre mídia do “vende mais”: um “não” enrolando num papel de seda e com fita de cetim. Para aqueles que não assumem suas posições na sociedade e acham que o único dever que possuem é o de cobrar, não. Para os que aceitam a violência baterem em suas portas – e agem como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Para os que se incomodam com a opnião alheia e formam um preconceito monstruoso, ora, não. Não também para os agonizantes programas vespertinos que insistem em dar notícias que não causam o menor interesse na sociedade – isso, é claro, com bastante merchan. Não para as séries maravilhosas que acabam na terceira ou quata temporada, para as idiotas que duram décadas e para as que terminam sem pé nem cabeça. Para os filmes românticos com muita Aninston e muito Cruise – mas só quando o cotovelo dói, pois deve ser bom assistir esse tipo de filme com uma boa companhia, né? Não para os metódicos e padronizados vilões de novela. E também para os mocinhos que em nada colaboram para uma “sociedade linda e bonita e loira e morena e colorida e legal e que amooorrrrr”. Não para os frustrados anônimos, talvez um sim para aqueles que tentam sair dessa situação. Não para os que desfazem do adjetivo “ridículo”, para os dentes palitados e para alguns pedreiros que insistem em acumular problemas para o patrão. Não para o patrão imbecil que se acha dono do mundo só porque tem um pouco de autoridade: e quem disse que autoridade comanda O Mundo? Ah, não também para os velhos e nada bons scraps de orkut do tipo “oi, meu nome é Samara”. Para os parentes encrenqueiros, nãaaaaaao.

Ah, não pra todo mundo. E Sim pra poucos. Isso é bem claro que eu deixo.

Um comentário:

  1. Nossssaaaaa!!!!!!!!! Pra você é Sim!!!! Adorei tudo isso! Estourando de orgulho aqui... Será que tenho que fazer DNA???Te amo, Mami.

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