1) Sabe-se que você desistiu da carreira médica para seguir como cantor. O que fez você pensar que essa ideia poderia dar certo?
R: Acreditar no meu sonho e no meu potencial e ter a certeza de que eu levaria minha carreira a sério. Minha vontade de cada vez mais aprender e de ser profissional. Isso tudo me fez acreditar que daria certo.
2) O seu estilo musical é muito atualizado e bem-sucedido não só no Brasil como também em todo o mundo, mas é muito difícil investir em algo arriscado com o Pop Rock. Como você se vê no futuro: como um cantor de sucesso no Brasil por consequência de um estilo eclético (do romântico ao pop) ou um cantor de sucesso internacional concentrado apenas em atualizar seu pop?
R: Me vejo, principalmente, sempre voltado para o mercado nacional, mas sem descartar algumas incursões no mercado internacional. Inserir meu som no contexto Pop Rock limita muito o leque de opções daquilo que eu componho.
3) Nesse blog mantém-se a ideia da descodificação, ou seja, do que faz uma pessoa se descomplicar, se sentir mais leve. Como a música influência na sua "descodificação"?
R: Estar em cima de um palco, dentro de um estúdio gravando ou simplesmente dentro do meu quarto tocando o meu violão me transporta para outro universo, me desconecta do que está acontecendo na minha volta e assim me sinto mais leve.
4) Cá entre nós, é muita responsabilidade participar de uma nova geração da música brasileira, principalmente num país onde se usa extremamente a autopromoção e se desvaloriza cantores de qualidade. O que é mais importante em sua opinião: fazer música ou vender música?R: Para mim, fazer música, mas não há nenhum sentido fazer música e querer passar uma mensagem sem o público consumir.
5) Você se sentiu incentivado por ídolos musicais para seguir essa profissão? Se sim, quais foram esses ídolos?
R: Sim. Falar sobre influência é muito difícil. Alguns me influenciaram pela música, outros pelas letras do trabalho, outros pela postura artística etc. Cresci ouvindo a geração dos anos 90, como O Rappa, Djavan, Os Beatles, U2, Jay Vaquer, Maria Gadú, entre outros.
6) Pra encerrar, o que você tem a dizer para os novos cantores da nova MPB?
R: Persistam e que acreditem neles mesmos. Meu exemplo: Eu tinha uma banda de garagem na minha adolescência que era cover do Barão Vermelho e hoje, fui convidado a tocar ao lado de alguns BARÕES. Portanto, acreditem e levem a sério.
E fico por aqui.
#Descodifiquem-se!
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