Bom, fiz coisas que me descodificaram bastante nos últimos dias. Porém.... Minha mente revirou, há uma cabeça totalmente descodificada.
Quero que prestem bastante atenção nessa imagem:
Produzi essa arte da codificação humana no PhotoFiltre, programa que há pouco torna-se meu mais novo hobby. Achei interessante pensar que uma imagem tão louca pode despertar tantas perguntas - principalmente na mente que a produziu. Olha, eu devo confessar que por causa dessa mistura "ingrata" de cores, me envolvi num doce e sutil momento de angústia (se tiver cometido algum exagero, que eu seja perdoada). E então, depois de uma meia hora entre uma matéria sobre bullying no "Altas Horas" e uma leve e deliciosa canção de Paulinho Moska, acabei meio que despertando. Enxerguei nessas manchas uma incoerência. Vi uma desordem mental, um desespero incomum, uma loucura, dúvidas, problemas. Resumindo: visualizei meus problemas tão distantes e insensatos. No mais, nuvens de poeira. Essa expressão mexeu comigo, me levou a um estágio de concentração insensata.
Podem rir de mim, mas o que imaginei foi da seguinte forma: lembrei de uma cena da novela "o clone" (caraca!) onde um dos gêmeos interpretados pelo cara que faz a "paródia" do capitão Nascimento sofria um acidente de avião ao colidir com nuvens - cinzas e dominantes. Cara, podem se matar de rir agora, mas eu me vi ali! É! Me vi na pela do Benício: sem saída. E dois meses depois surge o tal gêmeo, intactamente perfeito. Ou era um clone? Isso sim é curioso. Mas vamos voltar ao foco.
Até que eu percebi algo, ou interpretei algo de tal forma. Todos passamos por nuvens cinzas, dominantes, ricas de medo, de angústia. São nossos problemas, tão pobres, porém tão afortunados. Afortunados de quê? De tudo o que fugimos, mas do que sempre volta.
Essas nuvens dominam nossos olhares, já desiludidos e entregues aos maus pensamentos. Mas como diz meu querido Bruno Mazzeo, "a esperança é a primeira que nasce.",então, essa tal surge das cinzas, como a Imbatível Fênix. Ah, "...que imagem, que visão, obra de arte...", "era como um sonho bom, um lindo toque a me despertar...", "...e quando vejo a vida espera mais de mim..." . A vida é curiosa. Depois de um tanto de nuvens servindo de estampa nos nossos olhos, a luz aparece - por trás das manchas. Vá, acompanhe com cuidado a imagem. As luzes - por mais que estejam por trás - são fortes e brilhantes. É aquela velha frase: "nem tudo está perdido, meu caro!". E quando pensamos na morte, a vida resurge. Pode ser no tédio, na falta de inspiração, na raiva, no ódio, seja lá o que for: tudo é nuvem. Tudo é nuvem porque está no céu, acompanhando o sol, a lua, as estrelas. Compare com sua vida: a nuvem é o tédio, mas sem ela o sol não teria graça e a lua não seria misteriosa. Ah, cada pedacinho do que se vive pode ser um pingo de chuva ou um clarão fazendo par com a tempestade, mas a vida é isso, meu caro leitor. Esses riscos na imagem representam o desgaste, o cansaço... O que quiser. O que você riscar.
Resumindo: as nuvens estão lá, fortes, suspirando, soprando e manchando seu caminho. Só que a luz das estrelas se mistura com as lá de baixo. E sabe como é: luzes por trás de nuvens... Quem brilha mais? O que te deixa na angústia ou o que te faz sonhar? O que se destaca mais na imagem? A intriga das manchas, o brilho das estrelas ou os riscos do que pode até cansar, mas realmente vale a pena?
Fica o código. Pra quem quiser pensar, é só ler... Mas isso é bem mais que reflexão.
Vá em frente.
Nathalie Gonçalves.
ta maravilhoso seu blog besta, tu é uma artista *-*
ResponderExcluir